A COVID-19 trouxe muitos desafios para o mundo, entre eles, a falta de Equipamentos de Proteção Individual.
A pandemia trouxe muitos desafios para o Brasil e para o mundo. Entre eles, principalmente quando os casos de Covid-19 começaram a aumentar no país, a falta de Equipamentos de Proteção Individual. Profissionais da saúde e de outras atividades essenciais se viram sem insumos básicos para evitar o contágio, como máscaras PFF2. Garantindo que o mercado nacional tem capacidade para atender a alta demanda gerada pelo combate à Covid-19, a Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho aponta que os principais motivos que geraram a falta dos EPIs no mercado estão relacionados à falta de conhecimento e articulação do Governo com seus próprios organismos e com a Animaseg.
Em busca de uma solução para futuros problemas que possam voltar a acontecer, a entidade anunciou que pretende criar uma Frente Parlamentar dos EPIs e de Segurança e Saúde no Trabalho no Congresso Nacional. “Já temos a intenção de participação de cinco deputados federais, estamos realizando reuniões com eles e incentivando nossos associados a contatar os deputados federais de suas regiões para ampliar as adesões”, adiantou o diretor executivo da entidade, Raul Casanova.
Em busca de uma política estratégica que inclua, não somente o produto final, mas também seus insumos e qualificação de mão de obra, alguns dos objetivos da Frente são:
Com a missão de levar o tema Segurança e Saúde do Trabalho para discussão no Congresso e criar uma política específica para o fomento da indústria de EPIs, Casanova pontua a necessidade de um esforço coletivo. “Precisamos da união de todos os atores de nosso setor, não somente para colaborar na composição dessa Frente Parlamentar, mas também para dar os instrumentos necessários para que essa seja atuante a partir de sua formação”, finaliza.
Fonte: Revista Proteção