10/03/2021

Por que eu preciso ter gestão em saúde ocupacional?

Uma gestão bem feita na saúde e na segurança do trabalho da sua empresa pode ajudar demais.

Na correria do dia a dia, às vezes, um ou outro assunto passa batido. É normal encarar como prioridade coisas urgentes que precisam ser resolvidas para que a operação não pare.

Não que a saúde ocupacional não esteja bem ranqueada em uma lista de importância das empresas. Muito pelo contrário. Mas o processo burocrático pode atrasar alguns procedimentos.

Dependendo do tamanho da empresa, o número de colaboradores pode ser grande. E controlar exatamente quando cada um precisa fazer algum exame pode não ser algo que esteja no automático de todos.

Dessa maneira, alguns problemas podem ser minimizados ou até mesmo deixar de existir. Por exemplo, e se você não tivesse mais de se preocupar com coisas como:

  • Receber documentações no prazo
  • Demora e dificuldade para credenciar novas clínicas para a realização de exames
  • Exames e documentos vencidos
  • Exames periódicos pendentes
  • Retorno da equipe de atendimento ao cliente
  • Falta de padronização no atendimento
  • Altos índices de absenteísmo
  • Altos índices de turnover e trabalho redobrado
  • Altos custos com a saúde, que oneram demais a folha de pagamento
  • Precariedade tecnológica para gerir essa área
  • Gastos desnecessários por problemas relacionados à saúde dos funcionários

Certamente, uma realidade com a qual todo empresário ou gestor sonha, não é mesmo?

Pesquisas comprovam… Pois é, uma gestão bem feita na saúde e na segurança do trabalho da sua empresa pode ajudar demais a lidar com esses problemas, muitas vezes inevitáveis, da maneira menos traumática possível.

Para se ter uma ideia, vale detalhar com números um dos itens citados acima. Segundo um estudo publicado pela empresa Circadian, líder mundial em fornecer soluções de segurança no trabalho, e divulgado pela The Bottom-Line Killer, uma de suas publicações, o absenteísmo gera custos ao empregador de US$ 2.650 por ano para cada empregado assalariado.

Um outro estudo, realizado pela empresa de pesquisa de opinião americana Gallup nos Estados Unidos, com dados de mais de 94 mil trabalhadores em 14 ocupações distintas, mostrou que os prejuízos com faltas e atrasos no trabalho chegaram à casa de US$ 84 bilhões em um ano. Não, você não leu errado: US$ 84 bilhões – quase o PIB de Cuba, de US$ 87 bilhões, muito maior do que o do Uruguai (US$ 52 bilhões) e o dobro do da Tunísia (US$ 42 bilhões), por exemplo.

Se, na sua avaliação, você não é capaz de tomar conta daquela lista acima toda sozinho, então, você precisa contratar uma empresa de gestão de saúde ocupacional e segurança do trabalho.

Considere, ainda, que vale a pena tirar isso tudo da sua frente e usar o tempo para investir em outras áreas. Otimize seus processos, focando em maneiras de desenvolver a empresa e, assim, fazê-la crescer mais e mais.

 

O que é importante avaliar para tomar essa decisão?

Alguns pilares, portanto, têm de estar na mira de quem avalia a possibilidade de contratar uma empresa que faça gestão da saúde ocupacional e da segurança do trabalho.

Há de se ter comprometimento e ser especialista na área de atuação, evidentemente, mas preste atenção em coisas como essas:

  • Capacidade técnica: os profissionais que vão cuidar das empresas precisam estar sempre preparados, treinados e em evolução constante. Um serviço de gestão que não se atualiza fica obsoleto rapidamente e, em vez de ajudar, se transforma em problema.
  • Rede de parceiros: avalie se a rede credenciada ligada à empresa de gestão é dinâmica, numerosa, tem qualidade e atende as suas necessidades geográficas. Se isso não acontecer, talvez não sirva para você.
  • Custo-benefício: na ponta do lápis, vale a pena investir nisso? Na maioria das vezes, sim, mas se a demanda nem é tão alta assim, quem sabe você possa administrar bem. Só esteja preparado e organizado!
  • Tecnologia de ponta: que soluções tecnológicas são apresentadas para tornar o dia a dia mais fácil? Na Era Digital, é preciso estar super-alinhado com o que há de mais moderno. Até porque, agora, vai ser obrigado ser assim (leia mais abaixo por quê)
  • Histórico: claro, vá atrás de informações. Pegue referências, veja quem são os clientes da empresa. Fale com eles, levante os pontos positivos e negativos. Converse com quem deixou de ser cliente, tente entender os motivos que levaram a essa decisão. Atualmente, com os canais disponíveis, é bem possível coletar esse tipo de feedback.

 

Quem se beneficia com uma gestão ocupacional atuante?

Praticamente toda a empresa.

  • CEO: menos problemas, menos dor de cabeça, mais produtividade, mais economia, mais faturamento.
  • Funcionários: são a força motriz. Entendendo o dia a dia deles, avaliando quais os riscos próximos, é possível aumentar a qualidade de vida. E, assim, produtividade e satisfação.
  • Gestor de RH: ah, quantos problemas todos os dias, não… Obstáculos operacionais, gestão das informações ligadas à saúde, custos dos planos de saúde (que só crescem!), impacto causado pelos custos que o absenteísmo traz, falta de suporte para gerir saúde, falta de sistema moderno e automatizado para isso… Ufa!
  • CFO: imagine diminuir a parcela que os planos de saúde ocupam na folha de pagamento. Pesquisas mostram que esse valor pode chegar a incríveis 16%! E só cresce, ano após ano. A saúde da empresa também precisa ser financeira.

Investir em saúde ocupacional é investir em cada uma das camadas da empresa. As melhoras são gerais, tanto na qualidade de vida como na construção e manutenção de um caixa sempre no azul.

Os documentos e as informações gerados pela segurança do trabalho também são fundamentais para a adequação do local e das condições para funcionários com necessidades especiais.

Um cadeirante vai precisar de uma rampa de acesso e de banheiros adaptados. Um deficiente visual vai precisar de marcações para se localizar melhor. Um deficiente físico pode precisar de cadeira adequada para a condição dele. Assim como outros exemplos, que preservam não apenas as leis federais, mas, principalmente, o respeito e a dignidade de cada ser humano.

 

O que se espera de uma empresa de gestão de saúde ocupacional?

Muita coisa, claro. Desde conhecimento absoluto na área de atuação até infraestrutura técnica e de pessoal capaz de dar suporte para necessidades diárias.

Mas, inicialmente, se espera que haja um diagnóstico preciso da situação encontrada e do que precisa ser feito – se precisar – para que a empresa contratante esteja em dia com a demanda gerada para que a saúde ocupacional e a segurança do trabalho não tenham falhas.

Por isso, é importante saber:

  • Quantos funcionários tem a empresa?
  • Como estão os exames de cada um deles? Há vencidos? Alguns vão vencer?
  • Como está o prazo de validade do PPRA e do PCMSO?
  • Como anda a relação da empresa com as clínicas credenciadas?
  • Quais os principais problemas na hora do recebimento de documentos?

Uma análise inicial bem feita faz com que a parceria comece positivamente e, daí em diante, continue andando levemente. Lembrando: uma estrada bem pavimentada faz seu carro ficar longe de buracos e problemas que eles trazem. E vá longe.