Nos últimos anos, tem sido cada vez maior a preocupação da sociedade com a qualidade de vida e a manutenção da saúde mental dentro e fora das organizações.
Em períodos difíceis como o que vivemos agora, com profundas mudanças na rotina, principalmente causadas pelo isolamento social, as sensações de ansiedade, incerteza e medo do futuro são potencializadas, gerando uma tensão coletiva nas pessoas e, consequentemente, em sua atuação profissional.
Expostos diariamente à uma quantidade enorme de informações negativas, muitos indivíduos não conseguem manter o foco necessário para o desenvolvimento de suas atividades diárias, mesmo que remotamente, e acabam necessitando de ajuda. Apesar de toda esta situação pela qual estamos passando, números da Organização Mundial da Saúde (OMS), mostram que esta é uma tendência que já vem acontecendo há algum tempo, uma vez que o número de pessoas que vivem com depressão aumentou em 18%, entre 2005 e 2015, atingindo indivíduos de todas as idades.
Neste contexto, a possibilidade de as pessoas adoecerem devido às questões ligadas ao trabalho, estresse e depressão se tornaram fatos que, infelizmente, fazem cada vez mais parte do dia a dia de grandes companhias, fazendo-as entender que não se pode tratar a saúde física separada da emocional e vice-versa. Assim, é grande o número de empresas que já se conscientizaram desta realidade e que criaram ferramentas para lidar com isso, fazendo com que seus colaboradores recebam o cuidado necessário, por meio de acompanhamento de sua condição emocional, ao mesmo tempo em que se sintam mais à vontade para falar sobre seus problemas, sem internalizá-los, o que só pioraria a situação.
Fonte:
MundoRH