Apenas no Brasil, são mais de 150 mil casos por ano.
A chamada epicondilite lateral, também conhecida como “cotovelo do tenista”, é uma condição dolorosa que ocorre quando os tendões desta parte do corpo estão sobrecarregados.
Apesar do nome, ela não acontece apenas com os atletas. Pessoas que realizam atividades domésticas e atuam em profissões como pintura, encanamento e outras que exijam movimentos repetitivos com os braços e pulsos também podem desenvolver a patologia. Apenas no Brasil, são mais de 150 mil casos por ano.
O risco de adquirir a patologia aumenta quando a pessoa participa de atividades ou tem uma ocupação que utilize excessivamente os músculos do antebraço e dos tendões e músculos ao redor da articulação do cotovelo. “Na pandemia, tenho percebido um aumento de queixas de pessoas que estão trabalhando em casa, principalmente pela falta da ergonomia correta para a realização do trabalho.”, afirma Bernardo Sampaio, diretor do ITC Vertebral e Instituto Trata, unidades de Guarulhos.
O tratamento inicial é conservador e o paciente é orientado a diminuir ou substituir as atividades que geram os sintomas. “Além de uso de analgésicos, utilizar algum tipo de imobilização pode ser benéfica quando necessário. Repouso relativo, fisioterapia e terapia ocupacional também contribuem para a melhora do quadro”, explica.
De acordo com o fisioterapeuta, a maneira mais eficaz de prevenir a epicondilite lateral é fortalecer os músculos do antebraço, seja com pesos leves ou alongamentos antes das atividades.
Para as pessoas que estão trabalhando em casa, a recomendação é evitar ficar muito tempo na mesma posição diante do computador, fazer pausas para alongamento, melhorar a postura e encostar o antebraço completamente na mesa ou nos apoios da cadeira ao digitar ou movimentar o mouse.
Fonte: Revista Cipa