Os números apresentados ao longo do período mostraram o quão grande é o potencial do Brasil para se destacar na produção de máscaras.
Segundo balanço divulgado pela Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho (Animaseg), a produção de máscaras PFF2 teve um salto expressivo ao longo da pandemia. Em março de 2020, o setor ficou responsável pela fabricação de aproximadamente 14 milhões de itens por mês. Agora, este número subiu para 50 milhões, o que representa um crescimento de mais de 250% durante o período.
Para a direção executiva da Animaseg, esse resultado aponta para o avanço da capacidade produtiva das empresas nacionais que fabricam as máscaras de proteção. O número de empresas certificadas e que podem confeccionar o produto aumentou de 28 para 77. Esse desempenho poderia ter sido ainda melhor, caso o segmento tivesse a possibilidade de ampliar as atividades econômicas com a venda para o mercado externo.
Os números apresentados ao longo do período mostraram o quão grande é o potencial do Brasil para se destacar na produção de máscaras. Que se qualificou como um grande fornecedor para países que, atualmente, buscam uma alternativa para aquisição dos equipamentos.
A máscara PFF2 é uma das mais recomendadas na proteção contra o coronavírus, já que proporciona uma filtragem do ar muito eficaz, além de apresentar uma boa vedação no rosto do usuário. Embora haja uma queda dos números relacionados à pandemia e o início de uma flexibilização mais ampla em relação às regras de prevenção à Covid-19, a Animaseg considera que as perspectivas futuras para o setor são positivas.
Fonte: Revista Cipa
