A OMS explica que o esgotamento se refere especificamente a fenômenos relativos ao contexto profissional.
Fonte: Assessoria de Imprensa – Faculdade Santa Marcelina
O esgotamento profissional também conhecido como Síndrome de Burnout, foi incluído desde janeiro de 2022 na Classificação Internacional de Doenças pela Organização Mundial da Saúde. A OMS explica que o esgotamento se refere especificamente a fenômenos relativos ao contexto profissional.
A Síndrome se trata de um distúrbio psíquico “caracterizado pela sensação de esgotamento físico e emocional provocados por condições de trabalho desgastantes”, explica Cristiane Duez Verzaro dos Santos, psicóloga do Núcleo de Apoio Psicológico e Psicopedagógico (NAPP) da Faculdade Santa Marcelina.
O burnout pode ter diversas causas, mas a principal é o excesso de trabalho, e é muito comum em profissionais que atuam diretamente sob pressão e com responsabilidades constantes. De acordo com Cristiane Duez, esses fatores são frequentemente aliados a questões emocionais, que agravam a pressão emocional assimilada pelo profissional.
Os sintomas mais frequentes da Síndrome de Burnout é a fadiga constante e progressiva, exaustão emocional, distúrbio do sono, dificuldade em relaxar, despersonalização (não sou mais como antes), percepção negativa de si, redução de eficácia, dificuldade de concentração, ansiedade, depressão, dentre outros.
Já o cansaço é uma manifestação física ou mental causada por excesso de esforço. O indivíduo apresenta indisposição e falta de energia para fazer alguma coisa. Geralmente indica falta de tempo para descansar. Cristiane ressalta que o cansaço tem como causa uma sobrecarga profissional, como excesso de trabalho, preocupação em demasia, cobranças e/ou autocobranças exageradas. “A situação prolongada pode evoluir para o burnout. O momento de procurar ajuda é quando o incomodo é maior e paralisa o indivíduo, interferindo em sua rotina e em suas relações”, finaliza.
Sobre a Faculdade Santa Marcelina
A Faculdade Santa Marcelina é uma instituição mantida pela Associação Santa Marcelina – ASM, fundada em 1º de janeiro de 1915 como entidade filantrópica. Desde o início, os princípios de orientação, formação e educação da juventude foram os alicerces do trabalho das Irmãs Marcelinas. Em São Paulo, as unidades de ensino superior iniciaram seus trabalhos nos bairros de Perdizes, em 1929, e Itaquera, em 1999. Para os estudantes é oferecida toda a infraestrutura necessária para o desenvolvimento intelectual e social, formando profissionais em cursos de Graduação e Pós-Graduação (Lato Sensu). Na unidade Perdizes os cursos oferecidos são: Música, Licenciatura em Música, Artes Visuais, Licenciatura em Artes Plásticas e Moda. Já na unidade Itaquera são oferecidas graduações em Psicologia, Administração, Ciências Contábeis, Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Tecnologia em Radiologia, Tecnologia em Estética e Cosmética e Psicologia.