05/06/2023

Síndrome de burnout e transtornos mentais menores em servidores públicos

O contexto de transformações pelas quais a sociedade vem passando, sobretudo relacionadas a questões econômicas, políticas e tecnológicas, tem tensionado, contemporaneamente, as relações de trabalho.

INTRODUÇÃO: O contexto de transformações pelas quais a sociedade vem passando, sobretudo relacionadas a questões econômicas, políticas e tecnológicas, tem tensionado, contemporaneamente, as relações de trabalho.
OBJETIVOS: O presente estudo objetivou avaliar a existência e os níveis da síndrome de burnout e a prevalência de transtornos mentais menores em uma amostra de servidores públicos administrativos da Agência de Previdência Social de Mato Grosso do Sul, no Brasil.
MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal, e os seguintes instrumentos de pesquisa foram utilizados: o Inventário de Burnout de Maslach, o Self-Report Questionnaire e um questionário sociodemográfico e ocupacional, desenvolvido especialmente para este estudo.
RESULTADOS: Os resultados evidenciaram haver prevalência de 23,7% (n = 9) como casos suspeitos de apresentarem transtornos mentais menores e níveis extremamente acentuados (91,4%) em uma dimensão do burnout: baixa realização profissional. Servidores considerados suspeitos de apresentarem transtornos mentais menores apontaram maiores níveis de exaustão emocional e menores níveis de realização pessoal.
CONCLUSÕES: Para além das evidências relatadas, espera-se que os achados cooperem para o desenvolvimento de estratégias de intervenção preventivas e promotoras de saúde nesse segmento ocupacional.

 

Palavras-chave: saúde mental; esgotamento profissional; saúde do trabalhador.

ABSTRACT

 

INTRODUCTION: The context of transformations the society has been going through, especially considering economic, political, and technological issues, has added strains to modern work relations.
OBJECTIVES: This study aimed to assess the existence and levels of burnout and the prevalence of minor mental disorders in a sample of public administrative employees of the Social Security Agency of Mato Grosso do Sul, in Brazil.
METHODS: This is a cross-sectional study that used the following research instruments: the Maslach Burnout Inventory, the Self-Reporting Questionnaire, and a sociodemographic and occupational questionnaire developed specifically for this study.
RESULTS: The results showed a prevalence of 23.7% (n = 9) of suspected cases of minor mental disorders and extremely increased levels (91.4%) of one of the dimensions of burnout: reduced professional efficacy. Employees with suspected minor mental disorders presented higher levels of emotional exhaustion and lower levels of personal accomplishment.
CONCLUSIONS: In addition to the reported evidence, we expect our findings to contribute to the development of strategies of preventive intervention and health promotion in this occupational sector.

 

Keywords: mental health; professional burnout; occupational health.

INTRODUÇÃO

As transformações pelas quais a sociedade tem passado nos últimos anos e os avanços tecnológicos realizados têm levado organizações públicas e privadas a buscarem novas formas de gestão, com o intuito de melhorar o desempenho de suas equipes e otimizar os resultados de suas unidades. Em alguns ambientes de trabalho, o aumento da pressão para o alcance de metas cada vez mais desafiadoras tem imposto aos trabalhadores não apenas um ritmo de trabalho bastante acelerado, como também extrapolado, muitas vezes, os limites previamente determinados para a sua jornada, com exposição a práticas e comportamentos com efeitos nocivos à sua saúde física e mental1.

No campo da saúde mental ocupacional, a exposição contínua a uma carga de trabalho excessiva, a ausência de capacitação para a realização das tarefas demandadas, a inexistência de suporte social, o baixo nível de controle sobre a atividade desempenhada e os períodos de trabalho-descanso incompatíveis com os limites biológicos, entre outros, podem desencadear uma reação disfuncional no trabalhador vinculada a um sentimento de excessiva exigência, com a sensação de esgotamento dos recursos físicos e/ou emocionais2-5. No Brasil, comumente, as instituições públicas carecem de instrumentos e estratégias de gestão adequados, com uma frequente centralização na tomada de decisões, além do paternalismo, da interferência política externa e da descontinuidade da gestão e de projetos, o que tende a gerar pressões e estresse6.

Investigações realizadas por diferentes autores5,7-9 sugerem que a exposição continuada a fatores de estresse ocupacional, habitualmente silenciosos, sob a influência das características do trabalho e de fatores institucionais para o seu desenvolvimento, podem conduzir à síndrome de burnout. Tal síndrome, na perspectiva psicossociológica, fundamenta-se na presença de três dimensões: (i) exaustão emocional (uma resposta ao estresse crônico, envolvendo sentimentos de esgotamento dos recursos emocionais); (ii) despersonalização (refere-se ao endurecimento afetivo do trabalhador, de forma a evitar o envolvimento com ou para quem se atua, em face do trabalho desenvolvido); e (iii) baixa realização profissional (um componente autoavaliativo, relacionado à redução da qualidade e da competência concernente ao trabalho executado)8.

Em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a síndrome de burnout como uma doença ocupacional de cunho social e econômico de grande importância, uma vez que se relaciona ao aumento do absenteísmo no trabalho e a uma elevação da demanda nos serviços de saúde5. A síndrome de burnout se apresenta como um fenômeno psicossocial permeado pelas inúmeras mudanças econômicas, políticas e tecnológicas, que tem tensionado, contemporaneamente, as relações de trabalho10. No Brasil, apesar de os Ministérios da Saúde e da Previdência Social reconhecerem a síndrome de burnout como uma doença ocupacional relacionada ao trabalho, ainda persiste uma baixa notificação decorrente do seu pouco conhecimento (e reconhecimento) no âmbito previdenciário11.

Ao longo das últimas décadas, estudos têm evidenciado, cada vez mais, as relações entre as condições psicossociais de trabalho e a saúde mental dos trabalhadores12, com impactos na sua realidade, em suas famílias, nos empregadores, nos sistemas de saúde e na sociedade em geral13. É importante ter um olhar mais apurado à saúde do trabalhador e aos sofrimentos e desgastes mentais que podem vir a afetar seu trabalho.

A OMS esclarece que aproximadamente 30% dos trabalhadores ativos são acometidos por transtornos mentais menores (TMMs)14. Algumas pesquisas informam que trabalhadores que vivenciam TMMs tendem a se demorar na procura de um atendimento especializado ou, muitas vezes, não o solicitam15,16.

Por sua vez, os TMMs correspondem a um conjunto de sintomas não psicóticos e com intensidade insuficiente para caracterizar um transtorno mental específico (por exemplo, insônia, fadiga, irritabilidade, esquecimento, dificuldade de concentração) e queixas somáticas17. Esses sintomas e queixas não implicam diagnósticos nosológicos propostos pelas classificações internacionais, ainda que tais transtornos sejam reconhecidos como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. Sofrimento mental, diminuição da qualidade de vida, absenteísmo por doença, aposentadorias prematuras, morte precoce e outros distúrbios depressivos são alguns dos efeitos deletérios frequentemente associados à presença dos TMMs em trabalhadores18. Uma pesquisa com servidores públicos estaduais19 revelou a ampla influência dos transtornos mentais como causa de afastamento e a necessidade premente de estudos epidemiológicos nessa população.

Os estudos que mensuram a correlação da síndrome do esgotamento profissional (burnout) com os TMMs expõem, como resultados, alto custo social, econômico e individual20. Assim, a partir desse contexto, identificou-se a necessidade e a relevância acadêmica e social de se proceder à investigação sobre a existência e os níveis de burnout e a prevalência de TMM, bem como a sua correlação em servidores públicos estaduais administrativos pertencentes à Agência de Previdência Social de Mato Grosso do Sul (AGEPREV), no Brasil, identificando também variáveis sociodemográficas e ocupacionais.

 

MÉTODOS

Realizou-se um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa e amostragem por conveniência com 38 servidores públicos administrativos (73% do quadro de servidores) da AGEPREV, lotados no município de Campo Grande, no estado do Mato Grosso do Sul.

Os participantes foram esclarecidos quanto aos objetivos do estudo e consentiram em participar da pesquisa, assinando um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) antes de responderem aos instrumentos aplicados. Também foram informados de que seria mantido o sigilo sobre as informações prestadas e que poderiam retirar o seu consentimento a qualquer momento, bastando apenas requisitar sua exclusão a qualquer um dos profissionais envolvidos na coleta de dados.

Este estudo foi aprovado, previamente, pelo Comitê de Ética em Pesquisa, por meio do parecer n.º 1718042, sendo cumpridos todos os preceitos éticos para a sua realização.

Para a coleta dos dados relativos à presença e aos níveis da síndrome de burnout e de TMMs na amostra pesquisada, utilizou-se um questionário sociodemográfico e ocupacional, desenvolvido especialmente para esse estudo; o Inventário de Burnout de Maslach (MBI), a versão traduzida e adaptada do Maslach Burnout Inventory20; e o Self-Report Questionnaire (SRQ-20), em sua versão traduzida e validada para uso no Brasil21.

A escolha pela utilização do instrumento MBI para avaliação da síndrome de burnout se deu por ser essa escala a mais utilizada nacional e internacionalmente para a detecção da síndrome, permitindo a mensuração epidemiológica do burnout. O SRQ-20 tem sido amplamente utilizado no Brasil para avaliação do nível de suspeição de transtornos mentais em trabalhadores, acarretando resultados satisfatórios em diversos estudos22.

As análises dos dados coletados foram feitas com o auxílio do software SPSS, versão 25. As características sociodemográficas e ocupacionais dos indivíduos pesquisados foram descritas por meio da utilização da estatística descritiva e da análise das distribuições de frequências. Adicionalmente, compararam-se as médias obtidas por diferentes grupos por meio da utilização da estatística inferencial. Entre os testes disponíveis, optou-se pela utilização do teste t para amostras independentes para a avaliação da relação existente entre algumas das variáveis pesquisadas, sendo utilizado o valor de p menor ou igual a 0,05 como critério para as análises descritas.

 

RESULTADOS

Os participantes da pesquisa eram, em sua maioria, do sexo feminino (68,4%), casados/as ou em união estável (60,5%), com idade média de 43,05 (desvio-padrão [DP] 4,80) anos e que possuíam filhos (68,4%); 86,9% dos respondentes informaram ter concluído o ensino superior, 55,3% declararam renda individual mensal superior a R$ 2.000,00 e inferior a R$ 5.000,00, e 34,2% indicaram uma renda mensal familiar entre R$ 5.000,00 e R$ 8.000,00, não sendo avaliado na pesquisa se a renda reportada, individual ou familiar, inclui os rendimentos decorrentes da realização de plantões ou de outras atividades de trabalho. A maior parte dos participantes (81,6%) também afirmou dormir entre 5 e 8 horas por dia, e 53,6% informaram praticar atividades físicas.

Quanto às características ocupacionais, 10,5% dos participantes revelaram realizar plantões, 7,9% informaram realizar horas extras em seu trabalho, e 10,5% relataram ter outro emprego, não sendo avaliada neste estudo a atividade desenvolvida como fonte de renda complementar ao trabalho principal.

Quanto às funções desenvolvidas pelos participantes do estudo, foi observado que 28,9% dos respondentes ocupavam cargos de gerência/direção, 18,4% desenvolviam atividades de assistência administrativa, 15,8% eram analistas, desenvolvedores, programadores ou técnicos de tecnologia da informação, 10,5% desenvolviam atividades de assessoria, e 26,3% desempenhavam funções diversas. Em relação ao ambiente de trabalho, 63,2% avaliaram o seu relacionamento no trabalho como bom, 71,1% acreditam que o trabalho não interfere em sua vida familiar, e 81,6% declararam que sua família não interfere em seu trabalho.

Os resultados da aplicação do SRQ-20 apontaram 23,7% dos respondentes (n = 9) como casos suspeitos de apresentarem TMMs. A distribuição de frequência das respostas dos participantes ao instrumento está descrita na Tabela 1.

 

 

 

Dos sintomas aferidos por meio do SRQ-20, percebe-se o predomínio (57,9%) do humor depressivo/ansioso, sobretudo nas questões ligadas a nervosismo, tensão e preocupação constante.

A análise dos dados coletados por meio da aplicação do MBI indicou que 97,1% dos participantes apresentaram baixa exaustão emocional, 100% reportaram baixos níveis de despersonalização e 91,4% informaram perceber uma baixa realização profissional. É importante ressaltar que três participantes da pesquisa não responderam a esse instrumento, razão pela qual as análises foram feitas considerando os 35 indivíduos respondentes. A avaliação da consistência interna das três subescalas do instrumento em questão indicou níveis adequados para a subescala que avalia os níveis de exaustão emocional (α = 0,87) e realização pessoal (α = 0,74). A subescala destinada à avaliação dos níveis de despersonalização apresentou um baixo índice de consistência interna (α = 0,30) (Tabela 2).

 

 

 

Realizaram-se testes de comparação de médias de amostras independentes para as dimensões da síndrome de burnout em função dos escores obtidos no SRQ-20. Os resultados indicaram que indivíduos considerados suspeitos de apresentar TMMs evidenciaram maiores níveis de exaustão emocional e menores níveis de realização pessoal, quando comparados aos trabalhadores não suspeitos de ter TMMs, sendo tal diferença estatisticamente significativa (p < 0,001 e p = 0,005, respectivamente) (Tabela 3). Os participantes que relataram a percepção de que seu trabalho interfere em sua vida familiar reportaram maiores níveis de exaustão emocional e despersonalização, quando comparados aos respondentes que não perceberam tal influência (Tabela 3).

 

 

 

Comparados os escores médios obtidos no SRQ-20 entre os indivíduos que relataram sobre a possível interferência do trabalho na vida familiar dos trabalhadores, identificou-se uma diferença estatisticamente significativa (p = 0,010) entre os escores obtidos por ambos os grupos, sendo sim (interfere) 6,72 (±4,79) e não (interfere) 2,88 (±3,59), com resultados em t 2,704 e de degrees of freedom (dF) 36. Destaca-se que respondentes que relataram a existência de interferências do trabalho na vida familiar apresentaram escores médios superiores no SRQ-20, quando comparados aos indivíduos do outro grupo, sendo que sua pontuação ficou bastante próxima do escore de corte estipulado no estudo para identificação de casos suspeitos de TMMs (≤7).

 

DISCUSSÃO

A presença da síndrome de burnout entre os trabalhadores administrativos da AGEPREV, lotados no município de Campo Grande, evidencia-se por meio da dimensão da baixa realização profissional com níveis extremamente acentuados (91,4%). Esse achado corrobora os resultados de outros estudos com populações vinculadas ao serviço público6. Tal dado, que retrata o aspecto de autoavaliação do burnout, tende a evidenciar a identificação no contexto do trabalho e de fatores institucionais ao seu desenvolvimento5. Estudos apontados pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro) indicaram que as condições do ambiente de trabalho tendem a afetar mais o engajamento do funcionário público do que os incentivos financeiros23.

A prevalência de 23,7% para a suspeição de TMM, no presente estudo, foi maior que as encontradas em outras pesquisas com servidores públicos24,25 – respectivamente, 20,3 e 16% –, mas ficaram abaixo das encontradas com professores e profissionais da saúde – 36,9 e 27,7%, respectivamente26. Destinado a detectar e mensurar o nível de suspeição (presença/ausência) de transtorno mental, o instrumento de screening SRQ-20 remete e assume importância para os cuidados relacionados aos níveis primários de atenção à saúde27.

Quanto ao detalhamento fatorial do SRQ-20, o grupo de sintomas que permite a identificação do humor depressivo-ansioso (Tabela 1) destaca que 57,9% dos servidores públicos relataram sentirem-se nervosos, tensos ou preocupados. Dados semelhantes foram encontrados na literatura, ressaltando-se esse item de queixa como o mais relevante no grupo de sintomas do SRQ-2027,28.

As associações estabelecidas entre trabalhadores suspeitos para TMM e burnout apresentaram maiores níveis nos indicadores de exaustão emocional (3,11 [±0,66]; p < 0,001). É possível considerar uma associação entre a ocorrência de TMM, caracterizada por sintomas de fadiga, insônia, irritabilidade, dificuldade de concentração e queixas somáticas, com a apresentação de componentes do indicador de burnout, como sentimentos de desgaste emocional e sensação de falta de energia, revelando-se uma tendência à associação inversa ao desempenho no trabalho.

Quanto aos resultados da associação entre os servidores que percebem a interferência do trabalho na vida familiar e os que não a percebem, obteve-se diferença estatisticamente significativa entre os escores obtidos nos itens relacionados à exaustão emocional (p = 0,006) e à despersonalização (p = 0,032) do burnout. Nessa direção, alguns autores29 esclarecem que os estudos que relacionam a interferência do trabalho na família (ou vice-versa) e na saúde do trabalhador mostram que as dimensões da síndrome de burnout encontram-se presentes em relações desequilibradas entre as duas esferas da vida do sujeito, não somente como uma consequência, mas como indicador de desajuste e esgotamento.

Há décadas existem discussões acerca da associação da síndrome de burnout a morbidades psiquiátricas. Ambos os fenômenos pesquisados, neste estudo, podem ser vistos como importantes para a intensificação do desgaste mental nos trabalhadores em questão. Os resultados dessa associação apontam para os principais fatores que levam muitos servidores a se afastarem de suas atividades laborais.

O adoecimento mental relacionado ao trabalho, com casos de estresse, sintomatologia depressiva e ansiógena, além da síndrome de burnout, está entre os principais fatores que propiciam o afastamento de servidores públicos, sendo que, nos últimos 7 anos, cerca de 15 mil servidores federais afastaram-se por transtornos mentais, impactando o serviço público como um todo23.

 

CONCLUSÕES

Este estudo evidenciou níveis elevados (91,4%) na dimensão baixa realização profissional da síndrome de burnout. A prevalência da suspeição de TMM obtida foi de 23,7%, com maior frequência nos sintomas nervosismo, tensão e preocupação constante (57,9%).

Observou-se também que, quanto maiores as pontuações na frequência de TMM, maior o comprometimento nas dimensões exaustão emocional e realização profissional do burnout. As dimensões exaustão emocional e realização profissional do burnout. As dimensões exaustão emocional e despersonalização do burnout apresentaram associação positiva com a percepção dos trabalhadores de que o trabalho interfere em sua vida familiar.

Constatou-se, como limitações relacionadas à presente investigação, o tipo de amostra utilizada, que impossibilita generalizações. Sugere-se a realização de estudos com a participação de outras unidades da instituição que contenham essa categoria ocupacional. No entanto, o entendimento proporcionado pelo estudo sobre alguns fenômenos que atuam na gênese do sofrimento e na saúde/ doença mental pode cooperar para o desenvolvimento de estratégias de intervenção preventiva e promotoras de saúde nesse segmento ocupacional.

Contribuições dos autores

LAMG e ALN foram responsáveis pela concepção, investigação, análise formal dos dados e redação – revisão & edição do texto. JMJ colaborou com o tratamento e análise formal dos dados e redação – esboço original. MMS e MSC participaram da investigação e da redação – esboço original. Todos os autores aprovaram a versão final submetida e assumem responsabilidade pública por todos os aspectos do trabalho.

Fonte: Revista Medicina do Trabalho