São diversas afecções que apresentam manifestações clínicas distintas e que variam em intensidade.
Fisgada no punho, dor nos dedos, inchaço nas articulações. É difícil o trabalhador que nunca sentiu uma dor nas mãos, em especial quem lida com atividades que precisa usar esses membros. Pesquisas apontam que a maioria das queixas dos brasileiros é por Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) e Lesões por Esforços Repetitivos (LER), o que inclui as dores nas mãos.
Registros de LER/DORT
Entre 2007 e 2021, registraram-se 102.986 diagnósticos no Brasil e as mulheres, entre 40 a 49 anos, com nível médio de escolaridade e do setor industrial foram as mais sofrem com esses problemas. Pelo Ministério da saúde, essas doenças são as que mais afetam o trabalhador.
“É imprescindível que as empresas atentem a saúde de seus colaboradores para evitar o aparecimento de sintomas que poderiam ter sido evitados. Incentivo à realização de atividades físicas, disponibilização de benefícios e acompanhamento interdisciplinar com um fisioterapeuta são algumas das soluções. No decorrer da jornada de trabalho, também é indicado que as instituições contratem um médico especializado em SST, para inspeções e avaliar as condições gerais do local de trabalho”, explica Alex Araujo, CEO da 4Life Prime Saúde Ocupacional.
Quais são os distúrbios mais comuns?
Os distúrbios osteomusculares ocupacionais mais frequentes são as tendinites (particularmente do ombro, cotovelo e punho), as lombalgias (dores na região lombar) e as mialgias (dores musculares) em diversos locais do corpo.
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