Longas horas trabalhadas, muitas vezes em vários empregos, além da constante atenção para não contrair doenças e lidar com problemas complexos são apenas uma amostra do que os trabalhadores da linha de frente na saúde enfrentam em suas jornadas.
Longas horas trabalhadas, muitas vezes em vários empregos, além da constante atenção para não contrair doenças e lidar com problemas complexos são apenas uma amostra do que os trabalhadores da linha de frente na saúde enfrentam em suas jornadas. São 3.052.708 trabalhadores em saúde no Brasil, sendo 75% mulheres, segundo dados do Ministério da Saúde.
Isso mostra a importância da resiliência e do bem-estar dessas pessoas. “A pandemia tornou ainda mais evidente que os profissionais da linha de frente precisam de cuidados e que é preciso um esforço multissetorial para identificar problemas e buscar soluções”, informa nota da Synergos Brasil, que divulgou recentemente o relatório final “Diálogos sobre Políticas para Resiliência e Bem-estar dos Profissionais da Saúde”, iniciativa da organização internacional e da FGV-saúde, com o apoio da Johnson & Johnson.
Trabalhadores da linha de frente
Dentre os desafios elencados pela pesquisa estão mudanças na estrutura do sistema de saúde brasileiro, que é altamente complexo e abrangente. Para Gabriela Lotta, pesquisadora da FGV-EAESP, as organizações que prestam serviços na área da saúde precisam estar preparadas para prevenir os riscos ocupacionais e promover um ambiente de trabalho saudável. “Sem isso, intervenções de apoio psicológico terão baixos resultados, pois não tratam a raiz do problema. Todo o sistema de saúde precisa estar unido para a valorização de seus profissionais. Melhorar as condições de trabalho do profissional de saúde é também uma questão de saúde pública”, destaca.
O estudo incluiu representantes dos profissionais da saúde, instituições de governo, sociedade civil, iniciativa privada e organismos internacionais, em um total de 22 organizações e para mais informações, basta acessar o link
Fonte: Cipa&Incêndio