O guia oferece diretrizes para a volta da produtividade plena com a preservação de empregos e a construção de um novo ambiente.
Para orientar as empresas na retomada das atividades, a Firjan elaborou o Guia de Orientações para a Retomada Segura das Atividades Industriais, com medidas práticas, visando à garantia da saúde e da segurança no trabalho. “O guia oferece diretrizes para a volta da produtividade plena com a preservação de empregos e a construção de um novo ambiente, seguindo sempre as determinações das autoridades em relação ao isolamento”, afirma o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.
O Guia faz parte do Programa Resiliência Produtiva Firjan e segue as diretrizes da Legislação para a prevenção dos riscos contra o coronavírus. Divido em 10 tópicos, com linguagem direta e informações práticas, o material traz informações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), recomendações feitas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), além de um conjunto de medidas trabalhistas adotadas pelo governo brasileiro e orientações gerais para os empregadores com base nas recomendações da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), do Ministério da Economia.
“Indiscutivelmente, o retorno não será uma volta a tudo como era antes, pois as empresas terão que conviver com novos procedimentos e rotinas de trabalho. O objetivo do documento é orientar o empresário para o retorno seguro dos empregados e da produção, sem contribuir com os números da Covid-19”, resume José Luiz Pedro de Barros, Gerente Institucional de Saúde e Segurança do Trabalho na Firjan.
TRÊS EIXOS
Ao planejar a retomada das atividades, o Guia sugere que as empresas observem sete diretrizes essenciais, que levam em conta três eixos:
. Adequação no ambiente de trabalho, que trata de desinfecção e limpeza; sinalização e adequação de layouts em ambientes de uso coletivo para manter o distanciamento; medidas administrativas; comunicação, treinamento e orientações;
. Novas rotinas de trabalho em tempos de Covid-19, que orienta sobre uso de máscara ou outro tipo de proteção facial; higienização pessoal; alterações emocionais e saúde mental; e mudança do horário dos turnos ou redução de jornada, para atender as necessidades de distanciamento social;
. Ciclo de cuidado com as pessoas, que orienta sobre imunização dos trabalhadores para outras doenças como sarampo e influenza; monitoramento da saúde dos trabalhadores assintomáticos; manejo para identificação de casos suspeitos; acompanhamento do retorno ao trabalho de infectados recuperados; e exames diagnósticos.
“Cada empresa avalia as medidas que vai adotar, dentro da sua realidade. O Guia traz várias sugestões e orientações para que a empresa alcance as diretrizes”, explica Barros.
Levando em conta as características de cada setor produtivo, o Guia contém um conjunto de práticas comuns e sugere medidas específicas para cada setor em particular. as orientações estão divididas pelos seguintes setores: Alimentos e Bebidas; Construção Civil; Óleo e Gás; Construção Naval; Metal Mecânico; Papel, Gráfica e Editorial; Confecção, Têxtil e Moda; Extração Mineral; Audiovisual; e Demais Setores em Geral.
O Guia foi desenvolvido pela Gerência Institucional de Saúde e Segurança do Trabalho (GSS) em parceria com a Gerência de Saúde e Segurança do trabalho (GSA) da Firjan.
Fonte: Firjan